segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Pets também têm úlceras e gastrites

Estresse e má alimentação são as principais causas das doenças estomacais.



dordeestomago2 Pets também têm úlceras e gastritesAssim como os humanos, os pets podem desencadear doenças estomacais, por diversos fatores. A médica veterinária Isabella Vincoletto, da Vetnil, explica que o estresse é uma das principais causas de gastrite, especialmente devido à redução da imunidade do animal, o que facilita a ação da bactéria Helicobacter pylori. “Essa bactéria destrói a proteção da mucosa do estômago, predispondo a lesões na parede do órgão”.
A má alimentação também pode levar ao aparecimento de úlceras e gastrites. “Além da alimentação balanceada, é importante não colocar o animal em situações de estresse e só medicá-lo quando estritamente necessário. O uso excessivo de anti-inflamatórios também contribui para o aparecimento da doença”, informa a profissional.
Sinais clínicos
A lesão gástrica provoca dores abdominais, muitas vezes associadas a vômitos, perda de apetite e emagrecimento. É muito importante que o dono fique atento ao comportamento do animal e, no caso de alguma anormalidade, procure um médico veterinário de confiança. O diagnóstico de úlceras e gastrites em cães e gatos é feito por meio de endoscopia. Quando necessário, também é feita a coleta de material para biópsia.

por : http://guiauniversopet.com.br/saude/pets-tambem-tem-ulceras-e-gastrites/

Pets: pequeno manual do amigo idoso

Pets: pequeno manual do amigo idoso

Check-up, doenças comuns, comida, rotina: o que você precisa saber para seu bicho de estimação envelhecer bem
por Débora Yuri

Ilustração  Orlandeli
A terceira idade ficou mais longa também para os bichos de estimação. Com os avanços da medicina veterinária e a proliferação de especializações da carreira – oncologistas, endócrinos, dentistas, oftalmologistas, homeopatas –, ficou mais fácil dar qualidade de vida aos pets idosos.

“A gerontologia e a geriatria são algumas das áreas veterinárias com maior crescimento nos últimos anos”, diz Ricardo Duarte, coordenador científico do HOVET Pompeia. “Hoje em dia, detectar uma doença grave não significa mais uma sentença de morte para o animal.”

Mas, afinal, quando eles ficam idosos? “A entrada do cão na velhice é determinada por seu porte”, diz Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care. “Os de raças maiores têm o metabolismo mais acelerado e chegam à terceira idade com 8 anos. Os menores envelhecem mais devagar e são considerados idosos com 10 anos.” Segundo Quinzani, entre os gatos não há diferença, todos ficam idosos aos 8 anos. O diretor calcula que, atualmente, a expectativa de vida de cães grandes é de 10 a 12 anos e de pequenos e médios de 13 a 18 anos. Felinos vivem de 18 a 20 anos. Ou seja: gatos passam mais da metade da vida na terceira idade.

Aumento da expectativa de vida é sinônimo de doenças da velhice (veja quadro abaixo). A boa notícia é que exames e tratamentos para bichos estão mais sofisticados. Porém, exigem do dono uma boa saúde financeira. No Hospital Veterinário Sena Madureira, há tomografia computadorizada para investigar tumores (a partir de R$ 850), hemodiálise para bichos com insuficiência renal (R$ 700 por sessão), entre outros.

De olho nesse mercado, são criados pacotes de check-up promocionais e planos de saúde por acúmulo de pontos. “O empenho dos donos, e não só os de alto poder aquisitivo, é decisivo para o aumento da sobrevida dos pets”, diz Vivianne Imagawa, veterinária geriatra do Sena Madureira.

Serviço » HOVET Pompeia • Av. Pompeia, 699, Pompeia, tel. 3673-9455. » Pet Care • Av. Giovanni Gronchi, 3001, Morumbi, tel. 3743-2142. » Hospital Veterinário Sena Madureira • R. Sena Madureira, 898, Vila Mariana, tel. 5572-8778

Ilustração  Orlandeli
Doenças que seu pet pode ter

Câncer: É comum depois dos 7 anos. Há predisposição racial. Tumores em rottweiler, fila-brasileiro, bullmastif e mastin-napolitano. Linfomas atingem boxers, golden retrievers e são-bernardos.

Felinos: Os tumores mais comuns entre gatos são carcinomas de pele em felinos despigmentados e linfomas.

Catarata: Acontece após os 6 anos em raças pequenas de cães, como poodle, schnauzer e maltês. É raro em gatos.

Colesterol alto: Ocorre em cães obesos e com problema de tireoide. Os schnauzers têm grande predisposição. Não é comum em gatos.

Diabetes: É relativamente comum em ambas as espécies, especialmente fêmeas de raças pequenas.

Insuficiência renal: Ocorre em cães, depois de 10 anos, em todas as raças e tamanhos. Atinge muitos cockers e poodles. Alta incidência em gatos persas e de pelo longo.

Cardiopatias: Comuns em gatos persas e em cães como poodle, yorkshire, cocker e pincher.

Obesidade: Ocorre em cães com alimentação inadequada e falta de exercício físico. Raças com propensão: beagle, labrador, cocker, dachshund e collie. Nos gatos, há maior incidência em raças de pelo curto.

Costas: Problemas na coluna, hérnia de disco e calcificação são comuns em dachshund, pequinês, beagle, poodle, cocker, shitzu, lhasa apso. Bicos de papagaio acometem pastor-alemão, dog-alemão e são-bernardo. O doberman tem predisposição a alterações no final da coluna e os menores no início.

por: http://revistaepocasp.globo.com/Revista/Epoca/SP/0,,EMI118469-15376,00-PETS+PEQUENO+MANUAL+DO+AMIGO+IDOSO.html